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Corpo de Clara Maria é enterrado em Uberlândia 4432h

18 de março de 2025 às 15:54 1g3k1s

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O corpo de Clara Maria Venâncio Rodrigues, de 21 anos, foi enterrado na manhã desta terça-feira (18 de março), em Uberlândia. O sepultamento ocorreu no Cemitério Bom Pastor. A cerimônia, que não contou com velório, foi restrita aos familiares da vítima.

Clara foi encontrada morta em uma casa no bairro Ouro Preto, na região da Pampulha, em Belo Horizonte, no dia 12 de março — três dias após o seu desaparecimento. O corpo dela havia sido enterrado na varanda do imóvel, onde morava um dos suspeitos. Duas pessoas foram presas pelo crime. O caso é investigado pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG).

A principal suspeita, segundo a investigação da PCMG, é de que a jovem tenha sido morta após cobrar uma dívida de R$ 400 de um ex-colega de trabalho, identificado como Thiago Schafer Sampaio, de 21 anos. O empréstimo havia sido feito há três meses, quando eles ainda trabalhavam juntos. A polícia, no entanto, ainda investiga a motivação do crime.

Ciúmes e nazismo

A investigação também apontou que Thiago já havia cometido assédio sexual contra Clara durante o período em que trabalhavam juntos. Ele teria ficado com raiva quando encontrou a jovem, três dias antes do crime, acompanhada do seu namorado.

Ainda segundo a polícia, o outro suspeito do crime, Lucas Rodrigues Pimentel, de 29, foi repreendido por Clara enquanto usava expressões relacionadas ao nazismo. Em uma roda de conversas com amigos, Lucas usou termos em alemão relacionados à ideologia supremacista.

Necrofilia

Exames estão sendo realizados para comprar se atos de necrofilia foram cometidos no período em que o corpo permaneceu na residência. A polícia suspeita da prática depois do depoimento de um dos suspeitos do crime, que afirmou não ter tocado e não ter tirado fotos do corpo de Clara.

Prisões

Thiago e Lucas Rodrigues Pimentel vão seguir presos durante o processo de julgamento do crime. A Justiça mineira decidiu, em audiência de custódia realizada nesta sexta-feira (14 de março), converter a prisão em flagrante dos dois em preventiva. 

Na decisão, a juíza Alessandra de Souza Nascimento Gregório avaliou que os crimes cometidos são de conduta “extremamente grave” e que manter os homens presos é assegurar “a ordem pública”.

Com informações: O Tempo