A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) confirmou a 14ª morte por dengue no Estado neste ano. Metade das vítimas eram de Uberlândia, que é a cidade com mais casos de dengue e chikungunya.

No final de fevereiro, a Prefeitura de Uberlândia decretou situação de emergência na saúde pública devido ao aumento significativo dos casos de arboviroses, que são as doenças provocadas pelo Aedes aegypti.

O documento tem validade de 180 dias e estabelece medidas importantes para o sistema municipal de saúde, como contratação temporária de profissionais de saúde por tempo determinado, especialmente agentes de controle de endemias. Compra de insumos e materiais e entrada forçada em imóveis públicos ou particulares – isso pode ocorrer em casos de abandono ou recusa de o, quando a entrada for considerada fundamental para ações de saúde pública. Essa medida é acompanhada do apoio da autoridade policial, garantindo que seja realizada de forma legal e segura.

Na última semana, o secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti anunciou R$ 900 mil como antecipação dos recursos do combate à dengue no município.

Das sete mortes por dengue em Uberlândia, duas vítimas não apresentavam nenhuma comorbidade. As outras cinco tinham hipertensão e outras doenças associadas.

Além de Uberlândia, as mortes ocorreram em Areado, Carmo do Paranaíba, Itapagipe, Iturama, Monte Carmelo, Ponte Nova, Uberaba e União de Minas.

Nessa segunda-feira (17 de março), o Estado divulgou novos números indicando 68 mil casos prováveis de dengue em Minas Gerais, com 14 mortes confirmadas e outras 58 em investigação.

Foram confirmadas duas mortes por chikungunya. Um óbito pela doença é investigado pelo Estado. Até o momento foram registrados 5.533 casos prováveis de chikungunya.